Grupos de Trabalho

GT 1 - Diálogos interdisciplinares: artes a(cerca) da infância

Ludmila Carvalho – CECULT/ UFRB
Paula Lice – CECULT/ UFRB
Mônica Menezes Santos – UFBA

Pretende reunir pesquisadores que investigam artefatos artísticos e culturais produzidos para/sobre as crianças, procurando tensionar e, consequentemente, alargar os nexos estabelecidos pela noção moderna de infância. O GT engloba trabalhos voltados para a análise do(s) processo(s) criativo(s) de obra(s) direcionada(s) ao público infantil; bem como análises de produtores ou produtos destinados a esse público. Abarca ainda reflexões sobre os modos de olhar e expectativas em torno da diversidade que constitui tal público; assim como pesquisas que se concentrem sobre a presença, a produção e circulação de obras artísticas em contextos educacionais. O GT receberá, portanto, propostas que discutam sobre a multiplicidade das obras artísticas e culturais destinadas às crianças, contribuindo para que se ampliem os debates em torno dos saberes/poderes produzidos sobre/para as infâncias e sobre o que atualmente denominamos como cultura (ou culturas) da infância.

GT 2- Práticas criativas e curativas

Carolina de Paula Diniz - CECULT/UFRB
Lia da Rocha Lordelo - CECULT/UFRB
Elke Siedler - UNESPAR

Interessa a este grupo de trabalho reunir investigações cujo mote de pesquisa são práticas que experimentam possíveis fricções e atravessamentos entre processos criativos e curativos, experiências  que ganharam grande impulso ao longo dos dois anos da pandemia. Procuramos reunir profissionais, artistas, estudantes e curiosos dos campos das artes do corpo, da área da saúde e das práticas integrativas e complementares. Partimos da ideia de cura enquanto atualização da realidade e saúde enquanto produção inventiva de vida e o cuidado contínuo de si.   

GT 3- Poéticas visuais e sonoras para a cena

José Roberto Santos Sampaio - CECULT/ UFRB
Luciana Liege Bonfim Brito - UFBA

Pesquisa e investigação das visualidades da cena nas linguagens artísticas diversas, assim como a sonoridade para a cena, com o intuito de ampliar as reflexões, desde o processo criativo até o produto artístico final, na perspectiva das tecnologias da cena, expandindo a discussão acadêmica especializada nesse vasto espaço de conhecimento, buscando conexão com outros grupos já existentes que tratam do mesmo tema.

GT 4 - Literaturas que provocam: a contemporaneidade translocada e tresloucada

Rubens da Cunha CECULT/UFRB
Viviane Ramos de Freitas CECULT/UFRB
Waleska R. M. Oliveira Martins CECULT/UFRB
Moisés Alves – UEFS

Aceita trabalhos que versem sobre literatura em suas relações com os corpos, culturas, identidades e outras linguagens artísticas (performance, áudio/visual, slams, dança, artes visuais, etc) que estão fora dos eixos hegemônicos. Interessa-nos literaturas que estejam em diálogo com as noções de afrografias, oralituras, epistemologias do sul global, escrevivências, literaturas em/de diásporas, memórias e resistências, pensamento-tremor, poéticas queer, entre outras que tratem da contemporaneidade para além das noções literárias eurocentradas. Tais proposições acolhem escritos críticos simultaneamente teóricos-poéticos-experimentantes, em que o exercício da crítica de arte possa tornar-se um gesto de participação amorosa e radical da obra, germinando outros modos de aliança com teoria e modos de vida.

GT 5 - Migração e narrativas

Sarah Roberta de Oliveira Carneiro - CECULT/UFRB
Mônica Menezes – UFBA 
Márcio Pereira – UFC 

 “Quem vive no estrangeiro não tem mais debaixo de si a rede de proteção que o país de origem estende a todo ser humano, onde tem família, colegas, amigos, e onde é compreendido sem dificuldade no idioma que sabe falar desde a infância”, nos informa Milan Kundera em seu livro A Insustentável Leveza do Ser. Sim, migrar é perder o espaço confiável de antes e abrir-se para o desconhecido que vem após o desembarque em terras não mapeadas. Trata-se de mover o corpo para longe e descobrir mais acerca de si, do outro e do mundo. Migrar é ser outras versões de quem se é, porque estando em terras inicialmente não conhecidas, tudo é convite para que se encarne outro sujeito social. Este GT abarca comunicações que englobam a conexão migração e narrativas, tendo especial interesse pela dimensão da interculturalidade e pelo viés cosmopolita.

GT 6 - Diálogos interdisciplinares: música e comunicação

Tatiana Rodrigues Lima – CECULT/ UFRB
Nadja Vladi – CECULT/ UFRB
Juliana Gutmann - UFBA

Acolhe estudos com temáticas na interface entre comunicação, música e epistemologias decoloniais. Visa reunir abordagens sobre as músicas urbanas e de tradição oral a partir de perspectivas comunicacionais, raciais, étnicas, de gênero, pós-gênero, de sexualidades e interseccionais. Também interessam análises de formas comunicacionais relacionadas à música; estudos sobre produtos, formatos e fluxos midiáticos; dinâmicas de produção, circulação e consumo musical; discussões sobre gêneros musicais e midiáticos. Busca-se ainda debater audibilidades e sensibilidades relacionadas à experiência sonora; paisagens sonoras; aspectos sócio-políticos em interface com a música; relações entre as materialidades e as tecnologias da comunicação; música e identificações; cenas musicais afrolatinas e territorialidades afro-diaspóricas; audiovisualidades, performances musicais e midiáticas; histórias das músicas de tradição oral ou escrita; processos comunicacionais envolvendo música, audiências e trabalho.

GT 7 - O trabalho no campo da música no Brasil: perspectivas para o século XXI

Rodrigo Heringer Costa – CECULT/ UFRB
Luciana Requião – UFF 

O GT tem como principal objetivo a promoção de trocas e debates entre os pesquisadores/as voltados ao estudo das transformações ocorridas no mundo do trabalho da música. São estimuladas submissões de comunicações que versem sobre tópicos como a formação musical em suas interlocuções com o mercado de trabalho, as relações de trabalho de musicistas e suas características, o trabalho musical em perspectiva histórica, as transformações da prática laboral no campo da música, a legislação para o trabalho, psicodinâmica do trabalho, as formas contemporâneas de objetivação do trabalho musical, sindicalismo, empreendedorismo, economia da música, as desigualdades comuns à configuração do trabalho na área de uma perspectiva interseccional, interseções da performance musical com outros campos da cadeia produtiva da música, entre outros tópicos de manifesta relação com a temática aqui abordada.

GT 8 - Metodologias anárquicas e sensoriais

Lia da Rocha Lordelo – CECULT/ UFRB  
Pedro Amorim Filho – CECULT/ UFRB  
Laura Castro de Araújo –  UFBA

Metodologias anárquicas e sensoriais poderiam ser compreendidas como um campo de possibilidades pedagógicas e artísticas que libertam, ampliam, esgarçam e tensionam as práticas pedagógicas e acadêmicas, sem desconsiderar o rigor científico.   Serão, assim, aceitos trabalhos que considerem possibilidades de registros de experiências que resultem (ou resultaram) em conhecimento, e possam contribuir com o campo da epistemologia da ciência contemporânea, das relações ensino/aprendizagem e das práticas anárquicas a partir de uma metodologia distante das já conhecidas práticas hegemônicas e normativas, priorizando uma perspectiva interdisciplinar, também no sentido da curiosidade, sensibilidade e inquietação. 

GT 9 - Política e gestão cultural: modos de pensar, organizar e fazer

Luciano Simões – CECULT/ UFRB  
Mariella Pitombo – CECULT/ UFRB  
Sophia Rocha –  UFBA

Este GT busca reunir estudos teóricos e empíricos com amplo espectro de abordagem sobre os distintos modos de pensar, organizar e fazer as políticas e a gestão da cultura. Pretende abarcar trabalhos sobre políticas culturais a partir de distintas abordagens, como as que visam discussões conceituais e metodológicas, análises comparativas, históricas, institucionais ou voltadas para o exame de atores e agentes culturais. Procura entender práticas de gestão cultural de grupos, coletivos e instituições culturais, de modo a abarcar experiências e práticas disruptivas que extrapolem às fórmulas tecnicistas de se fazer e organizar a produção cultural. Acolhe ainda estudos sobre financiamento da cultura, economia da cultura e economia criativa, mercados, setores e cadeias produtivas da cultura, além de análises sobre públicos e práticas de consumo cultural. Abriga também temas transversais como relações étnico-raciais e de gênero e o modo como comparecem (ou desaparecem) na formulação de políticas públicas de cultura e nas práticas de gestão cultural.

GT 10 - (Re)fazer a memória, o espaço e as culturas

Thaís Fernanda Salves de Brito – CECULT/ UFRB  
Jorge Luiz Ribeiro de Vasconcelos – CECULT/ UFRB  
Alexandre Araújo Bispo  –  UNILAB

Tem interesse por investigações sobre espaços e territorialidades; experiências artísticas, estéticas e cotidianidade; memórias, lembranças e recordações e suas interfaces com a transmissão e com a fabricação da cultura. Espera-se contribuir para uma reflexão sobre processos artísticos e culturais, sobre as práticas sociais, as experiências sociais com os territórios, as possibilidades de (inter) comunicação de saberes e de exercício contínuo de habilidades nos fluxos e nos trânsitos da memória.